Todos sabem, o pico de actividade nos ginásios é na primavera. É o acto de contrição dos exageros dos meses anteriores face à consciência que com o calor do Verão, há menos roupa e mais maleitas à mostra. Também há a dietazita, que normalmente é mais intenção do que concretização, os CLA's, os chá verdes, os medicamentos contrafeitos do Brasil....
Sempre tive uma relação céptica com as dietas... já com os ginásios... Frequento um, mas encaro-o como uma substituição ao psiquiatra: O corpo está cansado, a mente não tem energia para esparvejar. Se adicionalmente perder um quilo ou dois é ouro sobre azul. Os neurónios arejam e como há menos gases no cérebro, ele não coze!!!
No revista do DN de Domingo escrevia a Maria Fernanda Câncio sobre ginásios. Falava ela do nivel sonoro, da musica em altos Berros. Eu também não percebo o conceito? ~Quando lá vou quero fugir da barulheira diária do trabalho, mas insistem em bombar-me com musica em altos berros.
Há dias em que não me apetece lá ir por causa disso.
Imagine-se o nível sonoro de uma aula de suposto relaxamento que mistura Pilates e Ioga e tai-chi, já para não falar de RPM (cicling) ou Pump/aerobica e o que têm que gritar os instrutores par se fazerem ouvir...
Aquilo não é uma discoteca. Repitam comigo D I S C O T E C A, é um Ginásio, repitam SFF G I N A S I O. Obrigado! Como vêm são duas coisas diferentes. Acredito que como os Djs os instrutores com o hábito também sofram de alguma forma de surdez.. e como é difícil explicar que há uma barreira entre o prazer e a agressão auditiva!!!
Sempre tive uma relação céptica com as dietas... já com os ginásios... Frequento um, mas encaro-o como uma substituição ao psiquiatra: O corpo está cansado, a mente não tem energia para esparvejar. Se adicionalmente perder um quilo ou dois é ouro sobre azul. Os neurónios arejam e como há menos gases no cérebro, ele não coze!!!
No revista do DN de Domingo escrevia a Maria Fernanda Câncio sobre ginásios. Falava ela do nivel sonoro, da musica em altos Berros. Eu também não percebo o conceito? ~Quando lá vou quero fugir da barulheira diária do trabalho, mas insistem em bombar-me com musica em altos berros.
Há dias em que não me apetece lá ir por causa disso.
Imagine-se o nível sonoro de uma aula de suposto relaxamento que mistura Pilates e Ioga e tai-chi, já para não falar de RPM (cicling) ou Pump/aerobica e o que têm que gritar os instrutores par se fazerem ouvir...
Aquilo não é uma discoteca. Repitam comigo D I S C O T E C A, é um Ginásio, repitam SFF G I N A S I O. Obrigado! Como vêm são duas coisas diferentes. Acredito que como os Djs os instrutores com o hábito também sofram de alguma forma de surdez.. e como é difícil explicar que há uma barreira entre o prazer e a agressão auditiva!!!
2 comentários:
É exactamente por isso que eu não vou. E também porque nunca gostei de tomar banho com mais 30 pessoas à minha volta, a não ser na praia, e mesmo assim...
Gostei e ri às gargalhadas com a expressão: "Os neurónios arejam e como há menos gases no cérebro, ele não coze!!" Mas, realmente, fica um bocado baralhado com a intensidade das ondas sonoras... até estremece... O engraçado é que ninguém tem a ousadia de manifestar o seu desagrado e, por isso, a situação mantém-se... até ao dia em que todos os consumidores de ginásios fiquem surdos e os fabricantes de aparelhos auditivos se tornem milionários. Os Portugueses tornar-se-ão idosos fisicamente saudáveis, mas surdos... que nem uma porta...
Enviar um comentário